CAPA MARÇO 2009

FESTAS DE SANTO ANTÓNIO NO CERCAL

A tradicional homenagem a Santo António voltou a ser prestada pelas nossas gentes. Os cercalenses nascidos em 1959 e 1984 tomaram a responsabilidade de organizar a referida homenagem.
O início das festividades deu-se com a celebração de Eucaristia e procissão na igreja paroquial. São Pedro foi também padroeiro da festa oferecendo excelentes condições meteorológicas embelezando ainda mais a procissão. Os Santos saíram à rua acompanhados pelas esmeradas ofertas, representadas nos andores de bolos e chouriços. Após a Eucaristia, houve venda de bolos e quermesse de animais.
Com a chegada da noite, deu-se inicio ao baile. O organista Nelson Marto abriu as hostes com a melhor música popular portuguesa. O frio convidava a um pé de dança e à prova do famoso traçado.
Na segunda-feira e após a Eucaristia decorreu o aguardado Jogo da Vaca. Antes do inicio do jogo foram vendidas rifas com uma correspondência única com um quadrado num campo de futebol. Foi solta uma vaca nesse espaço e esperou-se que esta defecasse. O concorrente que tivesse adquirido o espaço onde esta defecou é premiado com a própria Vaca. Foram colocadas à venda 800 rifas. O número sorteado foi o 737. O número sorteado não foi vendido sendo que a vaca foi leiloada.
Com a noite chegou o baile, sendo que o ponto alto foi o concurso de máscaras. Durante o concurso de máscaras centenas de pessoas estavam de olhos postos no palco para ver desfilar os mais de 140 concorrentes. O grupo musical Bruno Matias continuou a animar o arraial até ao termo das festividades.

Pedro Simão

FESTEJOS EM HONRA DE SANTO ANTÓNIO

Apenas uma recordação e uma gratidão!
No passado dia 15 de Fevereiro, decorreram os festejos de Santo António no Ninho de Águia e queremos recordar o bom funcionamento com que os festejos do mesmo lugar souberam unir esforços e sacrifícios para que fosse possível a festa que correu tão bem que nem parecia que estamos em crise.
Houve muita generosidade de todos os que nos visitaram há excepção de alguém que causou vários problemas nos vários sectores da festa, mas graças a Deus não foi preciso força maior e tudo acabou em paz.
Uma gratidão à Divina Providência que dois dias antes da nossa festa chovia teimosamente, o que nos trazia perplexos sobre a nossa sorte na festa. Pois sentimos todos agradecidos por termos merecido a luz do sol, o que deu para maior convívio.
Os festeiros também agradecem a um amigo da nossa terra que pagou a alguns acordeonistas para virem fazer um pouco de bairrismo, eram cinco elementos e de várias idades que muita alegria nos trouxe ao sair da missa porque foi a primeira vez que um grupo assim nos visitou com a mais pura música portuguesa.
E assim terminaram as festas de inverno com bolos, pão e vinho feito com uvas. Somos poucos mas firmes que continuamos a dar o nosso tempo e certos que assim fazendo Deus também nos ajudará.

José da Piedade Silva

CAPA FEVEREIRO 2009